segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MUSICA NA ESCOLA


A música como elemento de aprendizagem no meio escolar.
Educação é uma palavra que deriva uma série de significados, muitos deles bastante complexos, no entanto, para concebê-los é preciso utilizar de vários recursos didáticos ou não. Quando se fala em educação muitos pensam que a mesma refere-se somente àquela desenvolvida no âmbito escolar, porém vai muito além disso, é conhecer o mundo, a convivência em sociedade e sua organização, esse processo tem início no contato da criança com o país e familiares e com os objetos que encontram-se ao seu redor.

O conhecimento intelectual de um aluno é resultado da interação dele com o meio e não somente por si mesmo. Dessa forma, o meio pode se materializar de muitas maneiras e são justamente essas variações que podem diversificar as metodologias didáticas aplicadas no processo ensino-aprendizagem, independentemente da disciplina que se deseja trabalhar, nesse caso o mediador do procedimento é o educador, é ele quem direciona ou conduz o aluno nesse sentido.

No caso da música, essa possibilita o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social, se for usada de uma forma planejada. A música é um dos principais meios de persuasão existente na sociedade, pois através dela é possível transmitir não somente palavras, mas também sentimentos, idéias e ideais que podem ganhar grandes repercussões didáticas se bem direcionadas.

A música como alternativa didática aguça o interesse do aluno, que muitas vezes sem perceber se encontra totalmente envolvido no processo, uma vez que o conjunto de palavras contidas no texto da música é aproveitável em distintas temáticas como ponto de partida na construção do ensino-aprendizagem.

O convívio do aluno no ambiente escolar associado à música provoca uma significativa melhoria no humor, desse modo produzirá um ambiente com indivíduos mais alegres que tendem a serem mais motivados a participar das atividades escolares.

Além disso, o uso da música na escola provoca também um melhor relacionamento entre os alunos, facilitando trabalhos coletivos e contribuindo com a perda da timidez, favorecendo a linguagem corporal.

Diante das afirmativas, fica explícito que a musicalização contribui diretamente no desenvolvimento cognitivo, lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo do aluno, independente de sua faixa etária. A música promove em alunos com necessidades especiais uma maior inserção no convívio social.
É notável em uma sala de aula que a música utilizada como base curricular em diferentes disciplinas é de extrema importância, pois garante um resgate do aluno para com o conteúdo e seu educador.
O simples fato de ter uma música no ambiente escolar, enquanto são desenvolvidas explicações de conteúdos didáticos, já favorece em um melhor comportamento disciplinar por parte dos alunos no transcorrer da aula.


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os Testes para Novos Alunos da Filarmônica..

 Uma das coisas mais interesante nesse projeto é a humanização. durante toda parte de testes para novos alunos da Filarmônica, os alunos que ja tocam da banda, ajudaram na realização dos testes, o mais prazeroso e saber que eles acreditam que  todos fazem parte de um mesmo grupo e que este grupo só cresce se tiver a participação de todos. DIZ : O maestro.

Início das Aulas de Teoria Musical

Dia 12/02/2011 foi o primeiro dia de aula das turmas de teoria musical, O trabalho musical de Timbaúba dos Batistas está crescendo cada vez mais, o resultado musical no ano passado, tem criado muitas  espectativas e os alunos estão incentivados, as espectativas para o ano de 2011 será da criação  de um coral, um grande grupo de percussão,a ampliação da Banda de Flauta doce e da Banda Filarmônica.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

INSCRIÇÕES ABERTAS


As inscrições para as aulas de teoria musical e flauta doce ainda estão abertas, estamos com aproximadamente 50 inscritos, e aulas iniciarão dia 12/02/2011 na casa de cultura popular as 08h30minh.

UMA EDUCAÇÃO MAIS MUSICA

Maria Betânia Monteiro - repórter



A Lei Federal número 11.769 sancionada em 18 de agosto de 2008 pelo então Presidente Lula, decretava que a partir daquele ano, o ensino da música seria obrigatório nas escolas brasileiras públicas ou privadas. Foi dado as instituições de ensino um prazo de três anos para se adequarem a exigência, contratando profissionais, estruturando espaços físicos e adquirindo materiais necessários. Ao voltarem às aulas este ano, os alunos deveriam se deparar com conteúdos de música, mas não é o que vai acontecer, pelo menos na rede estadual de ensino. “Estamos começando o ano sem professores para as disciplinas tradicionais. A dificuldade de cumprir a exigência é concreta”, disse a Secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho.

Aulas de música são em sala específica, ampla, que permite brincadeiras e aprendizado.


   

A Secretária disse que está ciente do problema e que estão sendo traçadas estratégias para o cumprimento da Lei, uma delas, o de parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A parceria com a Universidade já é realidade para as instituições de ensino em Natal. Segundo a integrante do Departamento do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação, Adeilza Gomes Bezerra, o Município vai convocar os 29 professores licenciados em música, aprovados em concurso realizado em anos anteriores.

A convocação dos professores é uma das medidas para que a Lei Federal seja cumprida, mas existem outras. Adeilza explica que a música será uma das linguagens artísticas contempladas no currículo das escolas, ao lado das artes visuais, dança e teatro. Cada ano dos ensinos fundamental e médio contemplará uma das linguagens, sendo a música vista no terceiro e sétimo ano. “Cada linguagem passa a ser uma disciplina pedagógica, semelhante às demais áreas”, disse Adeilza. Com relação à adequação de espaços físicos e compra de instrumentos, não será preocupação do Município, pelo menos por enquanto. “A disciplina não é para formar músicos e sim seres humanos”, explicou.

Esta filosofia de formar cidadãos é bem conhecida da doutoranda em Educação, a paulista radicada em Natal, Maristela Mosca. Ela é pioneira no Estado na implantação de projetos musicalizadores, em escolas. Atualmente Maristela é professora do Núcleo de Educação Infantil da UFRN e coordenadora de música, de uma escola particular da cidade.

Foi justamente nesta escola, que Maristela colocou em prática a filosofia chamada Orff Schulwerk. A explicação do termo, já diz um pouco sobre a filosofia. Orff é o primeiro nome do reverenciado compositor alemão Carl Orff, criador da peça Carmina Burana. O segundo termo, Schulwerk (de origem alemã), diz respeito ao que é desenvolvido em sala de aula. Carl Orff preocupou-se com o desenvolvimento da música na escola e seus conhecimentos foram levados às salas de aula e de música.

Filosofia sim, método não

A filosofia Orff Schulwerk é um dos caminhos para o ensino-aprendizagem da música nas escolas. Segundo Maristela, certificada internacionalmente para desenvolver o trabalho no Brasil, a filosofia não trabalha com o ensino de teorias ou dispõe de métodos práticos para ensinar a tocar um instrumento. Ela está focada no processo, na construção e não na execução.

Diferente dos métodos, que tem um passo-a-passo a ser cumprido, a filosofia Orff Schulwerk lida com as particularidades dos ambientes, a heterogeneidade dos envolvidos no processo e assim por diante. Ele inclui os aprendizes-fazedores numa proposta musical, afetiva e social.

Experiência que deu certo

Há 13 anos ensinando música a alunos de diferentes idades, Maristela encontrou um caminho, que pode ser seguido pelas escolas potiguares. Ela explica que a música faz parte do processo de formação escolar, cujo principal objetivo é a formação de cidadãos, e que por isso dialoga com ele.

Para a professora, não se trata de trabalhar a música como recurso pedagógico, ou seja, ensinar matemática através da música, ou incrementar o momento do lanche com canções. É algo que vai muito além. Na escola onde implantou o projeto pioneiro de musicalização, música é uma disciplina específica.

Os alunos vivenciam esta disciplina numa sala específica. A sala tem instrumentos musicais, mas é ampla, permitindo o que para a pedagoga é o mais importante, a brincadeira. Exemplificando na prática, Maristela relata que  as turmas da primeira série (com alunos de aproximadamente 7 anos) irão começar o ano conhecendo a poesia musicada da feira, aquela que diz: “fui a feira comprar uva, encontrei dona coruja”. A partir deste mote, são trabalhados temas transversais, na tentativa de entender como a poesia foi construída. É neste momento que os alunos entram num processo de compreensão dos elementos constituintes da música, que vão além das noções de harmonia, ritmo, andamento, cadência e por aí vai.

A última etapa deste processo é a construção e compreensão da melodia. Algo bem diferente de chegar com uma música pronta e pedir para que os alunos “aprendam” a tocar ou cantar. “Os eixos deste processo são a música, o movimento e a palavra”, explica a pedagoga e completa dizendo: “a música é essencial no processo de formação, não apenas porque é capaz de desenvolver a motricidade, a oralidade, a concentração, que é o que todo mundo defende. Mas por estreitar a relação que o ser humano tem com ele mesmo”.

Maristela Mosca diz que as escolas podem seguir por vários caminhos, mas não devem nunca priorizar a técnica musical, focar-se no ensino de instrumentos e voltar-se para a teoria. “Se as escolas conseguirem não agir assim, já terão meio caminho andado”.

Este texto está no site da tribuna do norte, e postado tambem no blog do ponto de cultura da Filarmônica de São Tomé.  foi puplicado no dia 02 de fevereiro de 2011.

link direto nos textos. http://www.tribunadonorte.com.br/busca/?o=&q=maria+betania+monteiro&buscar=Buscar


link do site da tribuna do norte.  .http://www.tribunadonorte.com.br/culturaelazer
 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CONCERTO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

No mês de Março a Filarmônica Elino Julião fará um ano de existência, foi um ano de dedicação e muito esforço, depois das apresentações realizadas no município, que destacamos: o Primeiro Concerto Oficial, as apresentações realizadas na festa do padroeiro e o Concerto de recepção para os Rodonistas. Os alunos da Filarmônica juntamente com a ACUST (Associação Cultural e social de Timbaúba dos Batistas) que tem como presidente a professora Maria Aparecida do Nascimento, realizará o Concerto Especial de Aniversário.
Em breve postaremos dia local e hora.

email pra contato; mizaelcabral@gmail.com





PUC – RS e USS são recebidos com festa em Timbaúba dos Batista

O Projeto Rondon chegou no dia 23 de janeiro, domingo, às 20h30min em Timbaúba dos Batistas – RN. A equipe, formada pela PUCRS e pela USS – RJ, desceu do ônibus depois de 5h de viagem numa grande animação. A equipe se surpreendeu com o empenho e a vontade da população em preparar a estadia dos universitários. Os participantes tiveram uma recepção calorosa no auditório da Casa de Cultura da cidade com fogos de artifício e várias apresentações, com a Filarmônica de Timbaúba. Os alojamentos foram preparados especialmente e equipados com computadores, internet, colchões, travesseiro novos e vasta quantidade de diversos alimentos disponíveis para a chegada do grupo. A comunidade visita com freqüência o alojamento do Projeto Rondon para trazer diversas comidas típica como canjica, siriguela e queijo de manteiga. Segundo relata Ivan Dourado, aluno da PUCRS: “Foi um contato olho no olho com pessoas maravilhosas. Tivemos desde o início uma recepção maravilhosa, além dos fogos de artifício e orquestra local, os abraços e os sorrisos marcaram esses três primeiros dias de operação. De minha parte, vivenciei o contato com crianças e jovens, que possuem muita energia, carinho e admiração pelo nosso trabalho. Foi reconfortante ver os sorrisos e sentir os abraços depois de cada oficina. Os jovens já possuem a atitude de uma geração que carrega a cultura e o sentimento de felicidade, que nos conquistou e serão lembrados sempre. Por fim, fica a expectativa de o convívio ser ainda melhor nos próximos dias.”   

O impressionante é o reconhecimento da comunidade depois de três dias de trabalho em Timbaúba dos Batistas. Um dos coordenadores da equipe, Cássio Machado revela: “é incrível o que um ser humano pode experienciar em três dias, e diria que é impossível exponenciar o que pode ocorrer em 15.”