“a música é essencial no processo de formação, não apenas porque é capaz de desenvolver a motricidade, a oralidade, a concentração, que é o que todo mundo defende. Mas por estreitar a relação que o ser humano tem com ele mesmo”. Maristela Mosca
domingo, 31 de março de 2013
2º COLÓQUIO PARA CLARINETISTAS - PEDAGOGIA, PERFORMANCE E PESQUISA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE MÚSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
27 e 28 DE MARÇO DE 2013
Clarinetistas Convidados
Luís Afonso Montanha (USP)
Johnson Machado (UFG)
Daniel Oliveira (Artista da Rico)
Ivan Sacerdote (Salvador)
Coordenação e Realização
Joel Barbosa e Pedro Robatto
COLABORAÇÃO
RICO
PROGRAMAÇÃO
27 DE MARÇO (Quarta-feira)
Escola de Música
Sala 102
8:45 – Abertura
09:00 – Recital de Abertura
Samuel de Oliveira - Clarineta
Hamurábi Ferreira – Piano
Jean Marques – Fagote
Auditório
10:00 - Máster Class
Luis Afonso Montanha
12:00 - Intervalo
14:00 - Palestra: Boquilhas e Palhetas Rico
Daniel Oliveira
15:00 – Recital
Cairon Félix - Saxofone
Davysson Lima – Saxofone
Saulo Gama - Piano
Ivan Sacerdote - Clarineta
28 DE MARÇO (Quinta-feira)
Escola de Música
Auditório
09:00 – Recital
Clarinetistas de Salvador
09:30 - Palestra
Dialogue de l'Ombre Double de Pierre Boulez
Luis Afonso Montanha
10:00 - Máster Class
Johnson Machado
12:00 - Intervalo
14:00 – Recital
Clarinetistas de Salvador
16:00 - Mesa Redonda
Ansiedade de Performance e Medo de Palco
Meryelle Nogueira Maciente
Geisiane Rocha
Pedro Robatto
Mediadora: Diana Santiago
17:00 - Recital de Encerramento
Johnson Machado
Daniel Oliveira
Larissa Martins - Piano
CONVIDADOS:
Luis Afonso Montanha
Luís Afonso Montanha é professor de clarineta do Departamento de Música da Universidade de São Paulo (USP), primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Obteve o bacharelado em clarineta pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991), grau de doutor em musicologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Montanha toca clarineta e clarone em diversos conjuntos de música de câmara, entre eles estão o Quinteto de Clarinetas Sujeito a Guincho, o Duo Clarones (com Henri Bok, professor do Conservatório de Rotterdam da Holanda), o ClarinEtc e o Opus Brasil.
Durante os anos de 1995 e 1996, ele completou o mestrado no Conservatório de Rotterdam, obtendo o mais alto grau, tendo Walter Boeykens e Henri Bok como seus professores. Recebeu diversos prêmios: Jovens Instrumentistas do Brasil, 1987 e 1988, Jovens Solistas da OSESP, 1988 e 1989, Jovens Solistas da OSPA, 1988, Prêmio Eldorado de Música, segundo colocado como solista, 1993, e primeiro como Quinteto Sujeito a Guincho, 1995, e Sharp Music Award com o Quinteto Sujeito a Guincho, 1997.
Montanha é convidado regularmente como professor em festivais e encontros no Brasil e no exterior, assim como solista e camerista em concertos e recitais no país, Europa e EUA, tocando, inclusive, importantes premiéres de obras para clarineta e clarone.
Luís Afonso Montanha toca com instrumentos Selmer.
Lattes: https://uspdigital.usp.br/tycho/CurriculoLattesMostrar?codpub=A7A0B237C40A
Fonte: www.lamontanha.wordpress.com
Johnson Machado
Johnson Machado é professor da Escola de Música & Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG). Possui o doutorado em música (Performance em Clarineta) pela The University of Kansas/EUA, como bolsista da CAPES/FULBRIGHT, com orientação da Dra. Roberta Schwartz e Dra. Stephanie Zelnick. Mestrado em Música (Performance em Clarineta) pela The University of Miami (1998), sob orientação da Dra. Margaret Donaghue, Especialização pela UFRJ (1994) com o Prof. José Carlos de Castro e Bacharel em Clarineta pela Universidade de Brasília (1991) na classe do Prof. Luiz Gonzaga Carneiro. No Brasil, participou da Banda do Colégio Piamarta (Fortaleza); estudou no Conservatório Alberto Nepomuceno (Fortaleza); no Curso de Licenciatura da Universidade Estadual do Ceará/UECe (1986); no Conservatório de Tatuí/SP, com o Prof. Nivaldo Donegá (1987); Festival de Campos do Jordão, Curitiba e Vitória com José Botelho; e Festival de Brasília, com Paulo Sergio Santos.
Atuou, ainda, sob a Batuta dos seguintes Maestros: Isaac Karabtchevsky, Henrique Morelenbaum, Sílvio Barbato, Ernani Aguiar, Leonardo Bruno, Helder Trefzger, Modesto Flávio, Glicínia Mendes, Thomas Sleeper, Gary Green, John Lynch, David Neely, Emílio de Cesar, Joaquim Jayme, entre outros. Nos EUA, participou do Brevard Music Festival, estudando com o Prof. Steve Cohen, bem como Masterclass com Elsa Verderhn, David Shrifin, Maurita Mead, Loren Kitt, Paul Garner e Michael Wayne. Já se apresentou como solista com a Orquestra Sinfônica da UFRJ, da Orquestra Filarmônica do ES, com a Camerata Capixaba e a Orquestra Jovem de Goiás.
Atuou ainda como professor na Faculdade de Música do Espírito Santo (1992 a 1995 / 1998 a 2005), como Principal Clarinetista da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (1990 a 1995 / 1998 a 2005), do Zelten Trio, do Vitória-Kegelstatt Trio, Fames Big Band, Grupo Choramingando (Fundador) e do Quarteto Vitória Jazz. Paralelo a essas atividades, desenvolve pesquisa sobre Música Contemporânea, Chôro e Jazz.
É compositor, arranjador e saxofonista, onde, em 2004 lançou o CD Solo Choramingando, onde assina todas as composições. Johnson Machado participou do ClarinetFest2008 em Julho passado, Festival realizado pela International Clarinet Association, na cidade de Kansas City/EUA, onde estreiou a obra Sonatina (2007) para Clarineta & Piano, bem como a execução da peça Estudo I (solo), ambas de sua autoria. Presente também no 2008 International Coleman Hawkins Legacy Jazz Festival, EUA, em Junho/2008.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791120U8
Fonte: http://www.emac.ufg.br/sites/emac_mestrado/pages/31454
Daniel Oliveira
Graduado em Clarineta pela IA-UNESP em 2007 na classe dos professores: Sergio Burgani e Luis Afonso Montanha. Realizou aulas de aperfeiçoamento com Mauricio Loureiro – UFMG, Joel Barbosa –UFBA e André Ehrlich.
Desde 2010 é primeiro clarinetista-solista da Orquestra de Ópera do Theatro São Pedro e atua como convidado em diversos grupos como: OSESP, Bachiana Filarmônica Sesi-SP e Percorso Ensemble.
Na música de câmara atua nos grupos 4uarteto, Clownrinetas Duo e Duo Homenagens com o clarinetista Diogo Maia, Duo Sergio Burgani e Daniel Oliveira e Ensemble Música Nova.
É professor da Escola de Música da Hebraica, Escola Superior de Música da Faculdade Cantareira. Trabalha como assessor do Projeto Guri Santa Marcelina onde é responsável pela elaboração do método de clarineta e treinamento dos monitores.
Desde 2007 desenvolve e trabalha na melhoria dos clarinetes Devon&Burgani, projeto esse pioneiro por utilizar tecnologia 100 % nacional.
Recebeu em 2007 o prêmio Novos Talentos da Música Brasileira, prêmio esse concedido pela Casa de Cultura de Israel.
Daniel Oliveira é artista Rico Reeds.
Informações enviadas pelo pianista e musicólogo Marcos Moreira
quarta-feira, 20 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Filarmônica "Elino Julião" na Feira do Artesanato em Natal-RN
A Filarmônica Elino Julião de Timbaúba dos Batistas-RN realizou mais uma apresentação, foi ontem dia 16/03/2013 em natal durante a feira do artesanato no Centro cultural da zona Norte. Recebemos muitos elogios pelo trabalho musical e social desenvolvido em nosso projeto inclusive pela a governadora do estado do rio grande do Norte Rosalba Ciarlini (DEM) que estava presente no evento.
parabenizo mais uma vez a todos os que compõem a filarmônica "Elino Julião" pelo esforço e pela bela apresentação realizada sempre com muita alegria e entusiasmo.
domingo, 10 de março de 2013
O PROJETO
Sabendo da realidade social do Brasil hoje, e da política de alienação do mercado fonográfico assim como a mídia em geral que atinge cada vez mais principalmente as crianças e os jovens do nosso país, a Associação Cultural e Social de Timbaúba dos Batistas vem desenvolvendo um trabalho de conscientização através da música, onde propõe atrair á essa juventude, para que elas mesmas sejam as propagadoras das riquezas culturais do seu povo, fazendo assim com que suas representações obtenham oportunidades, meios e ferramentas para conter a própria realidade em que vivem, porque eles são presas fáceis para o mundo das drogas, bebidas alcoólicas e prostituição.
Um dos problemas que são enfrentados em trabalhos sociais como esse, no interior, é a falta de oportunidade, a realidade das cidades interioranas são desfavoráveis e até mesmo escassas quando se fala de oportunidade.
A preocupação na falta de oportunidade para os adolescentes principalmente, é que: eles estão prontos para transformar qualquer desejo em ação, e vendo por esse lado, a falta de oportunidade gera necessidade.
Se refletirmos sobre esta realidade, os jovens são obrigados muitas vezes ainda em idade escolar, a abandonar a escola para trabalhar e ajudar nas despesas familiares ou até mesmo para se dedicar precocemente a uma nova vida que ainda não cabe a eles.
A necessidade pela falta de oportunidade tem correlações com os problemas sociais, e se adolescência significa crescer, desenvolver, basta criar opções para que essas pessoas tenham uma oportunidade na vida para desenvolverem seus talentos, e assim no futuro ter uma chance de viver dignamente.
No Brasil, as políticas públicas para a juventude têm aumentado consideravelmente. Mas, ainda é muito pouco para um país tão rico culturalmente, onde pode utilizar sua forte influência para o desenvolvimento sociocultural.
E um grande exemplo dessa realidade, é as bandas de música, que só no Rio Grande do Norte envolve mais de 10.000 (DEZ MIL) Pessoas, entre jovens, crianças e adolescentes que procuram através da música um futuro melhor e encontram ainda mais, uma forma de divulgar, crescer, valorizar a cultura do seu povo.
Na oportunidade, á (ACUST) propõe dar seguimento ao trabalho que vem desenvolvendo na comunidade desde 2010, dando mais apoio e chance para mais uma criança descobrir seu valor, não só musicalmente, mas mostrando para comunidade e para ela mesma, que ela é capais de ser uma grande cidadã, e ainda podendo contribuir para o desenvolvimento do seu município, do seu país e do mundo.
A Cidade
A Cidade
Nos idos do século XVIII as terras férteis de Timbaúba já eram habitadas e o Tenente-Coronel Manoel de Souza Forte era o proprietário do Termo da Vila do Príncipe, área onde está localizado o município de Timbaúba dos Batistas. A região começou a se desenvolver em meados do século XIX, quando o Major José Batista dos Santos fundou nas terras frescas do vale a fazenda Timbaúba. Ali teve início a grande atividade de plantio de canaviais, ensejando uma produção de aguardente e rapadura.
O povoado de Timbaúba, no ano de 1942, já era visto por Anfilóquio Câmara como um dos mais ricos do Seridó por manter uma agricultura sempre forte, destacando-se no cultivo de cana-de-açúcar.
No dia 10 de maio de 1962, por força da Lei no 2.774, o povoado desmembrou-se de Caicó tornando-se município com o nome de Timbaúba dos Batistas, numa homenagem a família de pioneiros responsáveis pelo engrandecimento do município. Em 1° de janeiro de 1964, foi instalada a sede municipal, tomando posse como prefeito o Sr. Hisbelo Batista de Araújo.
TIMBAúBA DOS BATISTAS-RN
HISTÓRICO DA BANDA FILARMÔNICA ELINO JULIÃO
A banda Filarmônica “Elino Julião” de Timbaúba dos Batistas foi fundada em 03 de Março de 2010. Com a finalidade de qualificar os jovens dentro de suas próprias vocações, sentiu-se a necessidade de buscar uma parceria da prefeitura municipal de Timbaúba dos Batista com o governo do Estado do Rio Grande do Norte através do programa desenvolvimento solidário que indicou o senhor Humberto Carlos Dantas, carinhosamente conhecido como “Bembem” para viabilizar todas as providências necessárias, em seguida, depois de vencer todo o processo burocrático desde legalização da Associação Cultural e Social de Timbaúba dos Batistas (ACUST) que teve como sua primeira presidente Maria Aparecida do Nascimento, veio à elaboração do projeto e liberação dos recursos, para aquisição dos instrumentos musicais.
Depois de todo esse processo iniciou as aulas práticas e teóricas formando a banda propriamente dita.
Surgiu a ideia de dar nome à banda e foi colocado em votação que por unanimidade escolheram o nome do nosso conterrâneo e forrozeiro o artista popular “ELINO JULIÃO DA SILVA” que é motivo de orgulho para todos os seus conterrâneos pelo legado da sua história.
O maestro Mizael Cabral tem o cuidado em conjunto com a associação (ACUST) em parceria da prefeitura Municipal de Timbaúba dos Batistas na ampliação de seus componentes e na modernização de seus instrumentos, de uma vez que, recentemente foi elaborado um projeto tendo sido aprovado no valor de 25 mil reais pelo ministério da Cultura para aquisição de novos instrumentos para a estruturação da banda.
Atende hoje cerca de 90 crianças na faixa etária de 8 a 21 anos, sendo 50 participantes da banda filarmônica e 40 nas turmas de teoria e flauta doce.
A banda tem representado a cultura Timbaubense em várias cidades seridoenses, aonde vem recebendo total apoio da prefeitura municipal através do prefeito Ivanildo Filho para as devidas apresentações.
A filarmônica nesse pequeno período de existência tem se destacado devido à dedicação e trabalho da sua ex-coordenadora Maria Aparecida do Nascimento, do coordenador atual Aloísio Vale de Araújo e do seu maestro Mizael Cabral que com sua visão inovadora, consideram a música como importante meio de inclusão social para transformação de uma sociedade mais digna e igualitária.